Ventilando
Ventilador estúpido
Girava suas pás simetricamente
Causava um estampido
Resgatando o escondido definitivamente
Era muito revelador
Muito mais quando agia à exaustão
Revelava amarga dor
E nunca mais trazia o mesmo pó, a mesma paixão
É artificial observa-se
Não deixa ninguém em extrema surpresa
Sua ação é monitorada, espera-se
Instrumento avassalador
Essa consciência inescrupulosa
Sem vínculos, ser ardor.
Por Raphael Rap
Marcadores: Poemas
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19 de maio de 2009
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